- SOLIDÃO E CEGUEIRA
Pena que haja tantos cegos
Pois a luz inunda as manhãs
Pena que haja tantos surdos
Pois os sons do mundo enchem de harmonia
Cada segundo
Pena que haja tantas rochas
De coração duro
Que desistem de ouvir,
Que abdicam do sentir,
Do sorver os delicados aromas
E os doces sabores
Que nos rodeiam
Pena que haja tanta intolerância
Tanto egoísmo, tantas más escolhas
Tanto desperdício de dons
Tantas traições ...
Tantos pequenos gestos que levam à
Injustiça e destroem o mundo
Por quê viver do passado?
Ele já passou, não existe mais
Deixou apenas marcas, não move mais as folhas caídas
À frente apenas o impossível e o sopro do vento entre as árvores
Beleza indescritível e absoluta
Maktub
Ora, é a desculpa dos covardes
Maktub é não querer sofrer dos males da vida
É não querer tomar as rédeas do próprio futuro
É esperar a dor passar, é esperar o futuro passar
Pra não sofrer, pra não viver.
É vegetar...
E esperar a foice da morte a procurar...
Sem ter o que alterar.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
velha, mas atual
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