Ontem você estava muito estranha. Parece que meio aérea. Há algo errado (aqui não posso entrar em detalhes).
Sei que continuo incomodando muito. Sinto muito. Gostaria que não fosse assim e não foi minha decisão que fez tudo ficar como está.
Você sugeriu que eu fosse embora. Seria melhor...
Mas para quem? Para você, é claro (será?).
Se fosse bom para mim eu iria. Mas lá não é um bom lugar. Não dá para sair só por sua causa.
Perto de você sinto-me um nada. Pior, sinto que você, por mágica, transformou-me em algo horrível. Canalha, cafajeste.
Algo que nunca fui e nunca serei.
No ambiente em que convivemos não mais me reconheço.
Acho que você teme, na verdade, é você mesmo. Sou uma sombra interior, algo que anuncia que há algo mais além do horizonte, da acomodação, da mesmice chacoalhante.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
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