terça-feira, 24 de novembro de 2009

O que deveria ter sido ...

Não era sexo. Não precisava ser.
Quem pensa que sexo é tudo é porque ainda não entendeu nada.
Sexo é prazer. A dois.
Era compartilhamento. Era necessário bom senso, bons olhos, empatia.
Nada era ao pé-da-letra.
Não há genialidade declarada. Não há o que não se reconhece.
Eu dei minhas mãos. Meus ouvidos. Minha experiência e minha sabedoria (ou ausência de...)
Eu julguei não estar invadindo, atrapalhando.
Eu julguei que você traduzia meus escritos, minhas idéias.
Não preciso ser explícito. Você é muito inteligente.
Não era para assustar.
Era calmo, tranquilo, sem objetivos duradouros.
E não tenho preconceitos, apesar de tudo. Penso que somos apenas gente.
Independe se somos brancos, pretos, chineses, judeus ou ateus ou qualquer outra qualificação inútil, incompleta e errada.
Eu te disse isso. Fujo dos lugares comuns. Das idéias "certas". Do falso intelectualismo, sem brilho.
Ao final, iremos todos para o mesmo buraco. Não há vidas mais vidas. Há vidas...
Mas continuo sentindo tua falta. Falta de tuas idéias, teu jeito estranho e adorável.
Ainda tem medo de mim?

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