quarta-feira, 15 de abril de 2009

O amanhã não vai chegar...

O amanhã não vai chegar.
Estou com tanta raiva, que nem sequer consigo te olhar.
Não consigo admirar tua beleza.
Quanta falta de compaixão, de empatia, de sensibilidade.
Quanta grosseria. Quanta aridez. Quanta intolerância.
Mulher "Alfa"? Talvez "alfafa" te expresse melhor, pelo menos a julgar por teus "amigos" e "amigas".
Foi uma pena mesmo.
Quanta falta de sofisticação mental.
Quanta mediocridade. Quanto desperdício de dons.
Fique com teus pobres amigos, amores?, colegas, gambás, cães e porcos, que acho que dá tudo no mesmo.
Malhe bastante, porque vai precisar.
A
d
e
u
s.


P.S:
Já massacrou algum pobre coitado hoje? Já fez as contas do dinheiro ou das vantagens que terás a receber?
Já comprou algo novo hoje?
A felicidade, por exemplo?
Estava à venda em algum pai-de-santo, por aí?
Se estivermos ainda por aqui, te vejo daqui a dois anos, depois cinco anos, depois dez anos. E a data será 17 de maio.
E, apesar dos pesares, ainda gosto de ti.
Sem razões, sem limites, sem freios.
Que infelicidade profunda.
Eu deveria te odiar. Seria o amor transformando-se, mas mantendo a essência.
Mas não, não vou rebaixar-me a tanto.
Não faz parte da minha natureza.
Não vou matar saudades, vou apenas verter lágrimas e sofrer, profundamente, dolorosamente, infinitamente e ...
Silenciosamente.
E tudo poderia ter sido tão diferente
Bastaria bom humor e tolerância. Nada mais.
São dons humanos.
Esqueci-me que pedras não têm sentimentos.
Esqueci-me que pedras não vivem, apenas passam o tempo.
Esqueci-me que não sou feito de pedra.

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