Ao alvorecer, o mundo vê a luz
O poeta, vê a esperança,
Ao ver o exército marchando sobre o inimigo
O mundo vê o herói,
O poeta, vê a criança
Em cada rosto, do soldado ao general
Do prisioneiro ao cadáver que jaz na trincheira
Despedaçado pela granada
E pensa nas mães sem filhos,
Nos filhos sem pais
Na terra arrasada, abandonada, faminta, na destruição, na dor
Ao ver a serra, ao longe
O poeta sente o frescor na face
E imagina as flores, os pássaros, os perfumes
Os sons delicados,
As abelhas, as borboletas, os vagalumes na escuridão
Ao ver outro poeta
Os corações de poeta
Batem em compasso, em uníssono
E em harmonia criam poesia
Num simples olhar, num simples falar
E servem-se do banquete
Da vida, do amor.
Andrade Diniz
quinta-feira, 5 de junho de 2008
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