Não sou de papel ou de lantejoulas ou de roupas de grife. Mas tenho muito mais classe que qualquer um que se veste de Armani ou Gaultier ou Dolce & Gabbana (e, não se esqueça, gosto de muitas das roupas e do estilo que eles criam).
Tenho muito mais percepção do mundo. Tenho muito mais equilíbrio. Tenho muito mais paixão.
Duvido que qualquer idiotazinho do mercado financeiro tenha um décimo da minha sensibilidade, da minha compreensão do mundo.
Duvido que qualquer um desses teus amigos saiba mais que amarrar os próprios sapatos. Para amarrar meus sapatos eles teriam de aprender ainda muito. Como muitos deles são místicos, acho que precisariam ainda muitas vidas...
A maioria dos membros da chamada classe média pequeno burguesa, quando muito, é consumidora bovina. Nada mais que isso. Não pensam. Mesmo que leiam um monte de filósofos, não sabem usar o que os olhos captam e a mente esquece.
A maioria das pessoas se contenta em viver a vida dos outros, no sentido profundo (colhem o que outros produziram). E aqui, terra de imigrantes analfabetos, ex-escravos ainda mais analfabetos, povos autóctones mais analfabetos ainda, estamos quase todos nós no início da caminhada rumo ao conhecimento (mas só alguns, como nós (como eu?)).
E boa parte da chamada "inteligentsia" só escreve besteira. Ficam a divagar sobre a existência de Deus ou a idéia da morte, mas, se pudessem, meteriam a mão no dinheiro sujo do mundo e comprariam um monte de ouro e porcarias materiais para ficarem a olhar.
Amigos, quase não existem. Ilusão de quem crê na amizade sincera e farta.
Não sendo politicamente correto, sou muito mais denso e completo que qualquer fazedor de bloguinhos de quinta categoria.
Mas comprar lixo americano eles sabem, tenho certeza. E viajar, e consumir a música da moda e se exibir, ah, isso eles sabem.
Eu já prefiro sentir a música. Viajar com ela.
Aparência não é tudo, você logo logo vai descobrir. Beleza é bom de se ver, mas não dura muito.
Amizada sincera é dar e não querer nada em troca. A maioria das pessoas não sabe fazer isso.
Sabem trocar, mas não sabem ser elas mesmas e viver, simplesmente viver...
terça-feira, 24 de junho de 2008
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