quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Da Beleza e da Falta de elegância

Confesso que, via de regra, me falta elegância, no escrever. Sou engenheiro, você sabe disso. Não consigo deixar de ser direto, pelo menos um pouco. Eu gosto disso.
Às vezes me vem à mente a vontade de tentar explicar porque te puxam tanto o saco.
Você é fria, é seca, é fugidia...mas é bela, é atraente, é cheirosa, é desejável.
A beleza exterior é a melhor chave-mestra que já foi inventada. Abre qualquer fechadura. Ela facilita a vida (daqueles que são belos) e atrapalha a vida dos outros.
Para alguém que não se faça mostrar belo (eh salto alto, não?) a vida é muito mais dura. Por mais brilhante que seja o pobre, em outro campo.
Mas isto é um beco sem saída. O tempo logo acaba com as diferenças (e, às vezes, as inverte). E aí reinará sempre o mais inteligente, o mais esperto, o mais sacana, o mais poderoso, o mais humano.
Será que te puxariam o saco se você fosse como a ...?
E qual o objetivo? Te ..., é claro. E para que? Para ter prazer, é claro. E por quê se tem prazer? É um incentivo para que alguém se arrisque com outra pessoa para produzir bebês e... passar seus genes adiante. Só isso.
Só que poucos vão conseguir. Somente os escolhidos (por atração, razões econômicas, segurança). E não haverá fusão verdadeira (esta sim um objetivo humano, muito mais elevado que o simples trepar, tão animal). Desculpe-me, tá muito ruim.
Acho que a nossa curta vida é uma oportunidade que, na maioria das vezes, jogamos fora, de expandirmos nossa consciência e sermos livres.
Mas os dogmas, tão primários, nos impedem de ver o óbvio.
Está horrível. Mas é o que penso, neste momento.
Mas fique tranquila, quem te conhece sabe que o conteúdo é muito melhor que o invólucro.

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