Ontem ouvi o Brian May falar sobre o Freddie Mercury.
Mais ou menos, ele disse que a figura do Freddie o fazia único (ele era tremendamente tímido, liberado, bi-sexual, criativo, etc), mas que, também, o atrapalhava demais, por puro preconceito.
Ele disse que hoje vê o tamanho do músico que havia por trás do vocalista, do compositor, do perfomer.
As harmonias que o Freddie criou são únicas. Riquíssimas. Mas, na época, as pessoas só lembravam que ele era um grande interprete, um grande cantor.
No pacote que as pessoas compravam não havia a opção: gênio musical, algo como um Bach do Rock e gay.
É como se as pessoas fossem como carros. Se vier com ar-condicionado têm de vir com rodas de liga, air-bags, etc.
Não, não é assim!!!!!!!!
Posso ser intelectualizado e "ter pegada". Posso ser ateu e ser bondoso. Posso ser sofisticado sem ser arrogante. Posso ser inteligente e não ser chato.
Posso ser culto e não ser pegajoso. Posso ser triste e parecer alegre.
Posso parecer estar bem e estar morrendo.
Tudo cabe em todos. Não temos opcionais a serem agregados. Não nos vendem em pacote.
The show must go on.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
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