quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Por mais de um segundo...

Agora não é só por quase um segundo...
Não posso evitar, embora me incomode.
É algo novo. Não sou santo (os Ets também são "humanos").
Que pena.

Dúvidas

Como você, sendo tão inteligente, consegue conviver com as pessoas comuns?
Pessoas comuns não gostam de pensar, normalmente comem o que se lhes servem.
Intriga-me muito.
Tenho um palpite: você é tão insegura que prefere seguir a "turma". Ao menos suas dúvidas existenciais (normais e que todos temos) não ficam à espreita, tal como abutres. Você posterga o encontro com elas.
Mas um dia você terá de enfrentá-las.
E é tão bom viver essa vida de incertezas e angústias (e alegrias também).
E seria tão bom se fôssemos companheiros, ainda que de longe.
Trocar idéias com alguém como você é muito bom.
Pena que as coisas não sejam assim, que você complique tanto a vida.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Violinist

É com ele que me identifico. Admiro sua integridade, sua rebeldia, seu talento. Presto uma homenagem a ele. É do mundo, como todos devemos ser. Somos todos irmãos. Abaixo o apartheid.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Champagne e caviar ou porque me escondo de mim mesma?

Champagne e Caviar?
É assim que você se sente? Ou gostaria que os outros se sentissem em relação à você?
Você é sofisticada e superior?
Sabe, minha amiga, acho que tudo não passa de uma fuga de você mesma.
Sua repulsa em relação à mim, penso, vem da extrema simplicidade que faço questão de demonstrar.
Lembra do champagne "de graça"? Você fez aquele ar "blazé".
Mas você me toma como tolo? É óbvio que falei por pura simplicidade. Não escondo de ninguém que admiro a simplicidade. Mas a música...essa eu conheço muito bem e gosto e é sofisticada, porque deve ser.
Você não gosta da simplicidade porque a confunde com a pobreza, com "o pertencer" às classes mais pobres. Você tem pavor que descubram ou que lembrem que você veio de lá.
Para esconder isso usa roupas da melhor "griffe", óculos perfeitos, lentes de contato de última tecnologia.
Seu cabelo está sempre muito bem cortado, assim com suas unhas.
E você não destoa "da turma" (que obviamente não são os seus colegas, tão "bregas"). São gente "da melhor" estirpe paulistana. Preciso lembrar-lhe o que eles são?
Só começando...todos tem os pés na lama, um, ou dois. Filhos de gente muito simples, pés-no-chão, literalmente. E talvez por isso comportem-se, também, como você.
Que "pobre". Que lugar comum. Vejo isso em toda parte. É quase como essa onda de tatuagens extensas...
Que falta de personalidade!
Além da minha simplicidade, acho que minha sinceridade também lhe aflige. Lembra quando falei "vai fundo"?
Você ficou com raiva, não foi? Era o que você gostaria de fazer, mas jamais o fará.
Confesso que não sou santo. Falei por estar com raiva, para ver o circo pegar fogo.
Não era o que pensava. Acho que você age certo ao afastar essa tentação que ele representa para si.
Mas "champagne e caviar"? Tenha a santa paciência. Talvez "Caninha 51" represente-a melhor. Pelo menos tem algo a ver consigo.
Onde você é "champagne e caviar", no sentido que você dá a essas palavras, é "por dentro". Você é linda, por dentro.
Deixe isso aparecer...
Sua vida e a dos seus companheiros de viagem vai melhorar se você fizer isso.
Adeus.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O que deveria ter sido ...

Não era sexo. Não precisava ser.
Quem pensa que sexo é tudo é porque ainda não entendeu nada.
Sexo é prazer. A dois.
Era compartilhamento. Era necessário bom senso, bons olhos, empatia.
Nada era ao pé-da-letra.
Não há genialidade declarada. Não há o que não se reconhece.
Eu dei minhas mãos. Meus ouvidos. Minha experiência e minha sabedoria (ou ausência de...)
Eu julguei não estar invadindo, atrapalhando.
Eu julguei que você traduzia meus escritos, minhas idéias.
Não preciso ser explícito. Você é muito inteligente.
Não era para assustar.
Era calmo, tranquilo, sem objetivos duradouros.
E não tenho preconceitos, apesar de tudo. Penso que somos apenas gente.
Independe se somos brancos, pretos, chineses, judeus ou ateus ou qualquer outra qualificação inútil, incompleta e errada.
Eu te disse isso. Fujo dos lugares comuns. Das idéias "certas". Do falso intelectualismo, sem brilho.
Ao final, iremos todos para o mesmo buraco. Não há vidas mais vidas. Há vidas...
Mas continuo sentindo tua falta. Falta de tuas idéias, teu jeito estranho e adorável.
Ainda tem medo de mim?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sem inspiração...tomando emprestado

Eu queria ver no escuro do mundo
Onde está tudo o que você quer
Pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver
Quais são as cores e as coisas
Pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei (não poderia...)
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
Às vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Que não me deixa em paz
Quais são as cores e as coisas
Pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei (fui proibido...)
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
Às vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Que não me deixa em paz
Quais são as cores e as coisas
Pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei (você me esmagou...)
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?

Herbert Vianna

Companheirismo

"Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido". (Fernando Pessoa)
Não à dureza, frieza e ao egoísmo!!!!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Rainbow

Você vai descobrir, um dia, que no final do arco-íris não há nada...
Ou melhor, não há nada que não estivesse disponível no início dele.
O tempo passa e eu vejo tudo com mais clareza. Tenho pena.
Sinto tempo desperdiçado. Conselhos mal distribuídos.
Sinto que você é como cada um dos ponteiros do relógio. Só passa o tempo.
O melhor gosto da vida é o amor.
O medo é paralisante.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Visitas?

Olá, como vai.
A vida não é fácil.

Abraço.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Exemplo de delicadeza

Esfinge: Esse é o perfeito exemplo de delicadeza. É só ouvir.

METADE: Adriana Calcanhoto.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Love

Love could´nt be a bad feeling. Never.
It only enlights and bring joye to our lives.
Love must come together with respect to the other. With empathy.
Love never invades. It asks for coming in.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

It was only friendship

I thought you were my friend. I praised your friendship, a lot.
Why you betrayed me?
Why you make me sad?
I´ve lost all my happiness. The "joie de vivre" vanished in thin air.
I didn´t make anything to hurt you.
I can´t understand.
I'm so depressed. It's difficult to live with it.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Codinome Esfinge

Codinome Esfinge

Cazuza (com permissão)

Pra que mentir
Fingir que perdoei
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho flor em flor
Entre os meus inimigos, a Esfinge
Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome Esfinge
Não responda nunca meu amor nunca
Pra qualquer um na rua Esfinge
Lamento muito...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Just to remember you

La, ra, ra, ra
The smell of your skin
Lingers on me now
You're probably
On your flight
Back to your hometown
I need some shelter
Of my own protection baby
Be with myself in center
Clarity, peace, serenity

I hope you know
I hope you know
That this has nothing to do with you
It's personal, myself and I
We got some straightening out to do
And I'm gonna miss you
Like a child
Misses their blanket
But I've gotta
To get a move
On with my life
It's time to be
A big girl now

Just to remember

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

U will miss me

I think, sooner or later, u will miss me. My particular way of being.
And I miss you so much.
Your toughness, your sincerity, your kindness.
Future is coming.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Oxitocina

Excesso de vasopressina e falta de oxitocina.
Houve uma chance, mas já se dissipou.
Entendeu?
Não somos tão senhores de nós mesmos como pensamos ser.

Saudades

Será que a distância vai te trazer saudades?
Só o tempo dirá.

I

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Quanta maldade!

É óbvio que fui te ver. Mas que decepção!
A acolhida foi a pior possível.
Você travou-se toda. Parece que me odeia.
Por quê?
Só tenho bons sentimentos em relação à você.
Pareço arrogante?
Não sou, continuo o mesmo cara simples e direto e sensível. Não sou melhor que ninguém. Fui apenas sincero ao falar sobre meu trabalho. É um defeito?
A partir de agora vou fazer sempre o melhor que puder, independentemente dos contextos.
Não estou aguentando tanta maldade (não sei se é essa a palavra certa).
Como era bom quando éramos amigos. Não mudei em nada.
Aproveito para, mais uma vez, te pedir desculpas. Desculpe-me pelo mal que te causei, pela interferência em tua vida (ainda que não fosse essa minha intenção).
S

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Rito de Passagem

Queria poder te dar uma flor. Uma rosa vermelha, daquelas bem perfumadas.
Seria um símbolo de consideração e respeito. E admiração.
E dizer que somente podemos viver esquecendo os pequenos defeitos dos outros. E viver é bom.
É isso que tenho feito.
Rito de Passagem.
Outro Universo.

Mother Teresa of Calcutta

Mother Teresa's Anyway Poem

People are often unreasonable, illogical and self centered;
Forgive them anyway.

If you are kind, people may accuse you of selfish, ulterior motives;
Be kind anyway.

If you are successful, you will win some false friends and some true enemies;
Succeed anyway.

If you are honest and frank, people may cheat you;
Be honest and frank anyway.

What you spend years building, someone could destroy overnight;
Build anyway.

If you find serenity and happiness, they may be jealous;
Be happy anyway.

The good you do today, people will often forget tomorrow;
Do good anyway.

Give the world the best you have, and it may never be enough;
Give the world the best you've got anyway.

You see, in the final analysis, it is between you and your God;
It was never between you and them anyway.

[Reportedly inscribed on the wall of Mother Teresa's children's home in Calcutta, and attributed to her. However, an article in the New York Times has since reported (March 8, 2002) that the original version of this poem was written by Kent M. Keith.]

Obviously I´m not Mother Teresa. Only human, like her and you (at least I think you are).

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Onde mora o que é justo?

Foi justo?
Custo a crer que você é fria e egocêntrica.
Sei que gosta de animais. Você adora música e dançar. Isso já diz muito sobre você.
Nisso somos absolutamente iguais.
Eu sei ..., você não quer saber.
Mas será que você agiu como deveria?
Você me destroçou. Destruiu minha alma. Reduziu-a a pó, disforme e sem vontade.
Gêmeos não combina com ...?
Se você prestar atenção, "gêmeos", para os astrologos (?) é um signo maldito. Não combina com nada e nem ninguém.
Mas, como sempre repeti, astrologia é pura bobagem, empirismo primitivo.
Como já repeti um zilhão de vezes, queria apenas levar a vida, conversar um pouco. Nada mais.
E a conversa é poderosa. Talvez tenha sido isso.
Por sinal, estou numa fase ... da ... .
Muito boa.
Sensualidade, sensibilidade, voz, malícia. Demais. Mais uma daquelas nossas coincidências?
Seu astral está bom? Está feliz?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Tristeza

Continuo "down the drain"
A distância não ajuda. Parece que até piora.
Será que vai passar, um dia?

terça-feira, 28 de julho de 2009

Volta

Voltei à meu velho ninho. Senti o tempo passar, oito anos em segundos.
Vi os radicais livres e seus efeitos, inexoráveis.
Mas não doeu muito.
Senti-me em casa.
Ficarei mais discreto. Menos exposição pessoal.
E você, onde estarás?
Estará mais livre, mais feliz?
Espero, sinceramente, que sim.
P

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Nada de Nadal

Estou me voltando ao que é importante.
Nada de Nadal...
Nada de Manos...
Nada de Humanos?
Só sentimentos e paixão e tristeza e compaixão.
E loucuras ...

sábado, 4 de julho de 2009

Grandeza e sabedoria

Subitamente fui tomado por um sentimento de pertinência e de beleza.
Pertenço ao mundo, agora, aqui. Sinto-me envolvido por tudo e vibro no ritmo da vida.
As coisas insignificantes estão cada vez mais insignificantes.
E desperto para a beleza eterna e universal.
A música flui e nela viajo, e é viagem de muita emoção.
Sábio jamais serei (ninguém será), mas não me importo, mesmo assim.
Onde estás?
Estarás tão viva quanto?
Não há canto desconhecido, para mim, nessa hora.
Não há fechaduras, portas instransponíveis!
Só a força inoponível!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Nada contra

Não tenho nada contra. Não tive coragem de tentar nada (mesmo que não funcionasse).
É tudo muito insignificante, confesso para mim mesmo.
Torci contra só para que não ficasses alegre.
Não quero te ver feliz, em face da minha tristeza.
É só.
Sentimento de inveja.
Sou humano. ET? Nerd? risos....

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Algo Zen

Além de não mais falar comigo você agora está tendo problemas com os demais...
Que infeliz!
A vida é bela! Há lugar para todos!
Para que tanto desamor?
Penso que você complica demais a vida ou ...
Você estava com uma fisionomia cansada hoje. Aflita mesmo. Reluziam seus olhos claros, numa moldura "down".
Não devia me meter, mas ouso recomendar que pratique meditação. Algo Zen.
Continuo a gostar de você, apesar das grosserias.
Desejo melhoras no seu humor.
E leveza.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Tem pegada?

E aí?
Ele tem pegada?
Realiza tuas fantasias?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Perfeição e simplicidade

Ontem fui a um recital de violino e piano.
A violinista lembra você, um pouco. Mas apenas na aparência.
Ela toca lindamente. Para mim é a melhor. Simplesmente.
Ao final me deu um autógrafo e tiramos fotos juntos. Trocamos algumas palavras (não deu para conversarmos porque haviam muitas pessoas na fila).
Ela havia trocado seu belo vestido de festa por jeans, bota de adolescente (tem 28 anos) e blusinha de lã verde. Nada de maquiagens, jóias ou qualquer sinal externo de sofisticação.
Que simplicidade!
É isso, simplicidade tem tudo a ver com maestria, com equilíbrio.
Com o amor.
Ela é um anjo que resolveu passar uns tempos junto a nós, mortais.
Como você poderia aprender com ela.
Ficaria muito melhor. Muito mais bela.
Pena que a vida resume-se à realidade fria e dura.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Dandelion

Dandelion!
Era só para ver, jamais para chegar perto ou tocar.
Como te disse, se eu tocasse ou quisesse tocar, a frágil flor se despedaçaria.
Não ouvi a voz da razão, apenas aquela que vem do coração, insensato.
Tentei tocá-la e descobri, tarde demais, que era impossível.
Tudo foi em vão?

O Encontro é sempre de dois!

Adeus.


Música: Boa Sorte/Good Luck - Vanessa da Matta e Ben Harper.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um pouco de minhas verdades

Fiquei com pena. Nossa amizade (pelo menos para mim) era especial.
Gostava de contar com suas opiniões, com seu brilhantismo (isso mesmo, você é diferente). Sempre me acrescentou.
Você tem muitas qualidades. A inteligência aguda é uma. Das qualidades estéticas nem vou falar, não é o caso, não são as mais importantes.
Quanto à mim, gostaria que soubesse, de uma vez por todas, que não sou o centro do mundo, sou apenas mais uma pessoa, igual a todas as outras.
Pena que você não encontrou qualidades em mim. Só defeitos.
Fiquei apenas, confesso, em dúvida sobre sua (auto-censurado).
Talvez você seja um pouco ... (auto-censurado). É da vida, não somos culpados por isso.
Não fique triste.
É que, técnicamente, o diagnóstico de certas (auto-censurado) passa pela absoluta falta de compaixão. Não conseguem se colocar no lugar do outro.
Talvez seja isso.
Não tenho tal característica. Talvez eu seja, lá no fundo, auto-suficiente demais, talvez transpareça excessiva arrogância intelectual, mas, se é o caso, é falsa aparência. Sou um grão de areia no oceano.
Tenho compaixão, sofro pelo outro.
(Auto-censurado) ... não sou.
Jamais sinto prazer em ferir alguém. Posso até ficar com raiva, de vez em quando, mas passa. Entendo as pessoas e suas diversidades.
Não sou anjo, não sou demônio, sou humano. Tenho sorte, entretanto, de gozar de alguma (auto-censurado).
Fique tranquila. Nosso tempo já passou, como você gosta de dizer (foi sua escolha).
Boa sorte e adeus.
Cuide-se e evolua. Fuja das coisas falsas. Espero que meu diagnóstico esteja completamente errado.

Talvez a verdade é que eu não seja agradável mesmo.
Não visto as roupas da moda.
Não freqüento os lugares da moda.
Não vou ao encontro da turma.
Não ouço as músicas da moda.
Faço pouco caso desses pobres coitados que vivem uma vida externa e de aparência.
Não tomo parte incondicional em nada.
Não me submeto a ninguém, não reconheço hierarquias sociais. Pelo contrário, olho essa gente de cima para baixo. Minha liberdade me dá esse poder e esse direito.
Não preencho os seus requisitos estranhos: não sou engraçado, não sou ... (apesar de ser, por dentro). Apesar de reconhecer que somos irmãos e diferimos apenas em pequenos detalhes (que eles exageram), não nego que os acho, por força do destino, limitados e auto-centrados. Nos livros sagrados não há nada sagrado. Só humano.
Costumam insistir no erro de se acharem especiais. Esquecem do mesmo sangue vermelho que nos une, dos mesmos genes (ia me esquendo que os religiosos,de qualquer matiz, não sabem o que é isso).
Não imito as opiniões dos outros. Não mudo de time para agradar alguém, não compro em suas lojas, necessariamente. Não assisto seus filmes achando que o diretor é "o máximo". Não os acho "o máximo" (talvez fique mais para "o mínimo"). Não me deixo enganar facilmente. Os acho humanos, só (como nós). E tenho pena deles.
Não sou místico, não creio em deuses ou horóscopos ou entidades espirituais.
Não sou urbanóide com raízes podres.
Não arrasto meus recalques nem os trago no bolso.
Não me enquadro em nenhum movimento ou colônia ou grupo fechado.
Não vivo do passado, embora tenha vivido um passado.
Talvez sua repulsa seja questão só de estilo mesmo.
Ou até de aparência, quem sabe?
Por fim, reconheço que você não tem a menor obrigação de gostar de mim, de me querer como amigo.
O futuro? Quem sabe? Nem Deus.

Uma catarse.

Deixar aquele bilhetinho foi, para mim, uma catarse.
Livrei-me de ti.
Se você fechou todos os acessos, restou-me aquela medida desesperada.
Desculpe-me, por haver te encontrado, um dia.
Siga o teu caminho. Espero, sinceramente, que sê feliz.
Falamos línguas diversas.
Penso que foges da vida, aquela com sentimentos e sinceridade.
Mas é só um palpite.
Espero que esteja errado.
Beijos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Insistência?

Você disse que não gostou da insistência.
Mas qual insistência?
Eram apenas mensagens. Desabafos, exageros,convites ao baile da razão e dos sentimentos. Bastava pedir-me para deixar de enviá-las.
Sim, fui insistente.
Insisti que uma amizade é um dom de Deus.
Não é uma coisa qualquer, que se atira na lata do lixo.
Insisto que devemos viver e deixar o outro viver.
Insisto que somos um milagre da natureza (ou de Deus, como quiser).
Insisto que devemos nos abraçar, nos dar as mãos, porque é muito bom
Insisto em me expor, em falar, em ouvir, em sentir
Insisto em aproveitar cada segundo, porque o tempo passa rápido demais.
Insisto em que criamos o Universo. Ele existe só para nós e por nós.
Mas de qual insistência estava falando?
Incomodei, ofendi, machuquei, invadi, destrui?
Insistente seria se não te respeitasse, se tomasse alguma atitude constrangedora.
Jamais fiz isso.
E você faz idéia de como sou apaixonado pela vida, pelos sentimentos, por você?
Como corre sangue radioativo em minhas veias?
Nem de longe você imagina.
Não sei quem foi que te ensinou que a vida é fria.
É dura, é disciplina?
É impor privações, sofrimentos aos outros?
É fingir-se de pedra, de estátua?
É julgar com os olhos nos outros?
Sem os olhos nos meus.
Alguém como eu não se descarta como papel usado.
Penso que é essencial o diálogo, não a simples fuga.
Insisti em que tu fosses coerente.
Preciso vacinar-me, infiltrar-me com anti-corpos contra você.
Você povoa minha mente, meus sonhos, meus pesadelos.
Tenho muito para te dizer... tudo está entalado.
Toda essa agitação interior em alguém como eu não te farão bem.
Sou paranormal, sou mais-que-normal, sou invisível, sou terrível...
Insisto em continuar humano, simples, profundo, sensível.
Não posso entender o egoísmo, a aridez, a falta de compaixão.
Do que tens medo?
Sou inofensivo. Sou o amor. (o verdadeiro, não aquele dos filmes).
Sou uma doença que não passa.
Que cura, ao invés de doer.

Mas, lembro da Vanessa da Mata, que foi você mesma que lembrou.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Como é difícil

Como é difícil fazer você gostar de mim
Gostar do jeito que deve ser: sem medos, sem restrições.
Você gostou, admita
Mas, de repente, acendeu a luz vermelha.
Você pensou:
"Quem é esse louco que ousa chegar próximo demais?
Não vou nem tentar compreender.
Vou acionar o botão de pânico e me agarrar aos meus marionetes
Vou voltar ao velho e bom egocentrismo.
Pelo menos a dor que causa não dói em mim, somente nele.
Não importa, mesmo que cruel e lancinante".
Você me largou falando sozinho.
Você morreu de medo da liberdade.
Você morreu de medo do espelho.
Você não tem lugar para mais ninguém na sua vida
Você vive quinze anos no passado.
Você não se dá, nem um pouquinho...
Você finge ser dura, ser resolvida, bastar-se a si mesma
Mas é um auto-engano terrível.
Você deveria processar o seu analista.
Transformou você em pedra, como fazia a Medusa.
Não o conheço, mas acho que ele mesmo é de pedra e tem o dom de propagar a infelicidade.
Roubou de você toda a esperança de amparo, de carinho, de orgasmo
De sorver calor humano.
Eu não sou como você (pelo meno como você se mostrou).
Vivo à procura do outro
E bateu de eu gostar de você,
Reconheci, pelo cheiro mesmo, enormes qualidades
Mas aí veio a porta fechada, na cara
Ficamos assim: eu sofrendo aqui e você fingindo não ligar, aí.
Os anjos costumam estar do meu lado, sou amigo deles.
Cuide-se bem.
Não quero te ver triste e abandonada, no futuro
Não quero te ver deprimida, só, mesmo que acompanhada.
Como te disse, ser amigo, para mim, é uma opção sem volta.
Não cobrarei nada para reatarmos nossa amizade.
É só chamar e emprestar-me-ei todo.
Sem juros nem "שבת".
Um beijo.

p.s.:
Pare de me tratar como a um fraco.
Minha força é grande, apenas você não a percebe.
Ela flui pelos caminhos do sentimento, aos quais você não tem tido acesso ultimamente.
Lembre-se: tempus fugit.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Porque você nunca vai ser superior a mim

Você nunca será superior a mim porque entre nós não existem essas graduações.
Você nunca será superior a mim porque, para ser, eu teria de submeter-me a você, reconhecer alguma vantagem que você tivesse.
Isso jamais ocorrerá.
Está para nascer alguém a quem eu me submeta. Nem a deus.
Aproveito para lembrar que não quero te pôr em defensiva
Acho ótimo você se vestir bem, não tenho nada contra
Acho lindo, valoriza muito a mulher.
Só não faço o mesmo porque não quero gastar.
Nada tenho contra teus amigos.
Apenas acho que, pela mera probabilidade, dentre eles há muitos daqueles tipos acorrentados e idiotas.
Nada tenho contra você, talvez com a exceção de não concordar com sua extrema dureza, aridez, insensibilidade, e sei que isso vai te fazer mal, no futuro. Você vai se arrepender, e será tarde.
Se você já agiu com mais alguém, "good guy", da mesma forma que agiu comigo, você já terá se prejudicado, perdendo boas oportunidades de trocas fascinantes.
É isso, Baby Jane.
Adeus, mais uma vez. Não será a última.
Ouça a música do Rod Stewart. Tudo a ver.
Beijos.
Prefiro sucos naturais e leite a 37º à qualquer refrigerante light e gelado.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Bater portas na cara

Sua especialidade é bater portas na cara?
Como diz uma tia minha, quem faz sabe com quem faz!
Duas vezes, bem batidas!
Você gostaria de levar uma porta na cara?
Já levou alguma?
E, qual o motivo? Foi relevante?

Meu maior defeito

Meu maior defeito é jamais esquecer.
Jamais esqueço o bem ou o mal que me fazem.
Jamais esquecerei o prazer que você transpareceu sentir ao saber do meu sofrimento
Jamais esquecerei a demonstração de desinteresse, exagerada.
Jamais esquecerei sua expressão de pouco caso.
De superioridade (só dentro da sua cabeça, é claro).
Você querer ser superior a mim só me faz sentir pena e, ao final, gargalhar um pouco.
É motivo para um certo espanto e risos incontidos, internos.
Quando alguém que não tem sentimentos será superior a alguém sensível e humano?
Quando a maldade superará a virtude?
Quando a escravidão será melhor que a liberdade?
Você e sua corte de fantoches de vontades alheias?
Nobreza do asfalto? Do Parque? Da Fazenda?
Você e sua corte de degredados, perseguidos, desorientados?
Nobreza traz-se dentro de cada um. Às vezes nos genes, às vezes no comportamento em relação ao próximo, ao amigo, ao irmão.
Jamais vou esquecer o cinismo mesmo, a sua enorme falta de empatia (falta de vestir os meus sapatos, que não são de salto alto).
Você e sua crença tola em amizades sinceras. Elas existem, mas são muito raras, quase milagrosas.
Orgulho-me de ser parte em algumas.
Duvido que ocorra o mesmo com você. A aparência se desgasta com os anos.
A gravidade atua e sobra apenas o real valor das pessoas.
Você e sua crença em roupas da moda, em bolsas da moda.
Você e sua crença em macaquitos de pés-no-chão.
Você e sua cobiça pelo dinheiro, pelos favores dos deuses.
Tamborileiros, chacoalhantes e vazios.
Jamais esqueço as pessoas que conheci.
Jamais esqueço os sentimentos que vivi.
Isso é bom, certas horas
Mas é doloroso, em mim, em outras.
Sou como o mercúrio líquido.
Não há como quebrar-me, definitivamente.
Sempre me reaglutino.
Sempro lembro...
Que defeito terrível.
Não sou muito equilibrado, isso acho você sabe.
Gosto de ser como sou.
Mas sofro demais por isso.
Até entendo os suicidas.
A dor causada por quem amo, admiro e respeito é terrível demais para suportar.
Desejo-lhe, por fim, que viva a Maldição dos Espelhos.
Aquele externo e aquele interno.
Transforme-se. Humanize-se.
Ainda há tempo.
Vive-se uma vida em cada átimo.
Tens muitas, ainda.
Mas são finitas, advirto.
Só lhe perdoarei se descobrir que lhe falta saúde mental mínima.
Ainda não creio na maldade extrema
Que nega o amparo, a mão, a ajuda.
Eu só queria um pouco de atenção.
Um olhar amigo. Poder trocar idéias. Desabafar. Ouvir.
Era muito?
Espero que se arrependa, um dia. E que respire o ar da liberdade também.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sorry?

Sorry?
It´s all that you can say?
Years gone by and still
Words dont come easily
Like "sorry" (like "sorry"..like "sorry"..)
"forget me,"
Is all that you can say
Years gone by and still
Words dont come easily
Like "forgive me" ("forgive me"..."forgive me"..)
Forgive me..

Eu entendi a mensagem: não acrescento nada.
Não te posso ser útil em nada.
Aliás, só posso atrapalhar.
Espero que você entenda um dia o valor dos sentimentos sinceros e desinteressados.
Não sou profeta, longe disso, mas penso que vão te fazer falta (mesmo que não sejam os meus, é claro, pois esses sei que não são relevantes para você).
Espero que você compreenda que todos somos um só, companheiros nesta jornada finita.
Indiferença é a tua marca.
Falta de compaixão e de viver o amor (verdadeiro) e todos os outros sentimentos humanos. São suas características mais visíveis.
Certezas aparentes. Força aparente. Rigidez aparente. Criatividade aparente.
Ousadia aparente. Movimentos aparentes.
Eternas correntes que vão continuar te aprisionando.

Sorry, um dia vou dizer.
Pensando bem, não vou dizer.
Desejo do fundo do coração uma vida longa para ti. E, como você me disse, especialmente desejo que tenhas cada vez mais a tal "vida interior".
Você verá que, com o passar dos anos, ela será ainda mais importante.
E com muitos amigos sinceros, interessantes, sensíveis e verdadeiros.
Ah, eu prefiro sucos naturais e leite morno ao tal refrigerante light. Mais precisamente, leite a 37ºC.

Fico aqui sofrendo dos males do desprezo, da indiferença.
São males que só doem porque vindos e causados por você.
Eu só queria entender, sem rodeios.
Por quê fui escolhido para espiar teus medos, tuas frustrações?
Minha dor é infinita e cruel.
Mas sou humano, sou sensível e tenho enorme dificuldade em odiar.
Mas, confesso, tem passado pela minha cabeça algum rancor e ressentimento.
Com teu comportamento, ontem, só cresceu meu desapontamento.
Quão insensível tu és!
Se conseguires que eu te odeie, será uma enorme proeza, maior que tua indiferença e teu desprezo sem razões.
Atrair meu ódio não te fará bem.
E a mim também.
Não cheguei a esse ponto, ainda.
Sorry?




Cheers!!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Save me, please!

Será que tenho direito de querer sair dessa depressão em que vivo?
Será que tenho direito de tentar entender as coisas?
Será que tenho direito de sair dessa situação de total drenagem de energias, de vontades?
Será que tenho direito de viver minha vida de maneira leve, sem prejuízos desnecessários à saude?
Como uma pessoa pode, de maneira egocêntrica e sem compaixão, destruir um amigo, alguém que só lhe admira e respeita?
Como alguém pode desconsiderar o outro, mesmo passado em muito o tempo da juventude e da imaturidade?
Como alguém pode ser tão duro, tão insensível?
Como alguém pensa ser justo, merecedor de carinho e amizade, mesmo agindo assim?
O que será que procura?
Vingança de sofrimentos passados?
Maldição à frente?
Vida fria e consumível?
Save me, please.

Música para meus ouvidos

Hoje falei com você, por telefone. Ouvir sua voz foi como ouvir música, da melhor qualidade.
Como sua voz estava serena, doce mesmo. Como é bom encontrar você, de novo.
Será que não está na hora de desfazermos nossos desencontros?
Eu complico as coisas mesmo, você está certa nisso.
Mas você poderia, digo mais uma vez, despir-se (que ótimo) de sua armadura reluzente.
Tenho certeza que não faria mal a nenhum de nós.
Volto a sonhar.
Mas minha tristeza interior é indescritível, ainda.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Equilíbrio, desequilíbrio e respeito ao outro

Equilíbrio é uma característica passageira em nossas vidas. Estamos sempre na busca do desequilíbrio.
É o desequilíbrio que nos faz avançar, vencer os obstáculos, querer continuar a viver, apesar dos problemas e da "solidão do ser".
Vivo em desequilíbrio, como todos, assim penso. Mas tenho meus momentos de equilíbrio e procuro apreciá-los do mesmo modo que aprecio meus desequilíbrios.
Porém, o que não pode existir é o desequilíbrio que traga consigo a falta do amor ao outro, que se traduz no respeito.
Eu amo mesmo as pessoas com as quais não compartilho afinidades. Não costumo ser exigente com os outros. Não dá para ser. Temos um zilhão de defeitos (alguns nem defeitos são, apenas nos incomodam e podem incomodar os outros).
Tolerância é a palavra. Respeito ao outro é nossa obrigação.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tocar seu coração

Sinto-me mal porque não consegui tocar seu coração.
Tudo ia bem até falarmos em sentimentos.
Qualquer um.
Esse é o ponto.
Sentimentos...
Não são para esquecer ou ocultar...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Uma barata olha para as estrelas

Ontem foi o ápice.
Quanto desprezo. Que ar de superioridade!
Uma barata ousa olhar para as estrelas e apreciá-las. Você perdoaria?
Você que pensa que é justa, está, na realidade, fazendo o velho "bullying" adolescente.
Saiba que não costumo atribuir a você qualquer culpa nesse "imbroglio" todo. Eu me sinto bem culpado, ainda que somente pela minha sinceridade.
Você não estava preparada para entender alguém como eu.
Você comporta-se de forma muito convencional. Ousa, mas de forma previsível e extremamente convencional e comum.
Sua ousadia tem "griffe", habita os shopping centers e vem da mesa daqueles idiotas do marketing para "a massa". Não sou marketing. Sou eu mesmo e penso e muito e de maneira bem peculiar. Questiono-me sempre. Não aceito nada sem reflexão.
Nem origens nobres ou pobres, nem sabedorias milenares, nem dogmas significam algo para mim.
Só não desisti de vez porque sei que dentro dessa capa está alguém ímpar e especial.
Ah, seu cabelo de Rihanna está ótimo.
Não consigo entender nada. Não combina com o que conheci de você!
Vou embora, mas continuarei a pensar em você.
Isso é previsível.
Tempus Fugit. Carpe diem.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O medo de amar é o medo de ser livre

O medo de amar é o medo de ser livre
(Beto Guedes e Fernando Brant)


O medo de amar é o medo de ser
Livre para o que der e vier
Livre para sempre estar
Onde o justo estiver
O medo de amar é o medo de ter
De a todo momento escolher
Com acerto e decisão a melhor direção
O sol levantou mais cedo e quis
Em nossa casa fechada entrar
Pra ficar
O medo de amar é não arriscar
Esperando que façam por nós
O que é nosso dever
Recusar o poder
O sol levantou mais cedo e cegou
O medo nos olhos de quem foi ver
Tanta luz

terça-feira, 28 de abril de 2009

Sweet

How sweet it was. My name in your lips.
Beautifull.
How you are, sometimes, so sweet!
I miss you so much.
Deep sadness.

Goodbye.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tempo de despedida

O céu está cinzento,
A tarde fria, as nuvens fugidias, rumando para lugar nenhum
Eu olho para trás e vejo-te rindo, alegre, como raras vezes te vi
E olho para a frente e não te vejo
Não sinto o peso de estar ao teu lado
Não ouço mais o arrastar de correntes, constante e permanente
Não vejo o respirar ofegante, a procura incessante...
Eu penso que nosso encontro valeu a pena
Deixou tristeza, deixou melancolia
Deixou um coração despedaçado e as mãos vazias
Uma ausência de toques, de cheiros, de mãos e pés
Deixou incompreensão, mas foi melhor assim
Bebi do teu mel, da tua atenção
Respirei e tentei te compreender
Em vão, mas restou-me a dúvida
Restou-me a paixão
A emoção, o bater do coração
O sentimento de estar vivo e ...
a imensa solidão
O sentimento de derrota
A eterna incompreensão
A dor que dói na alma, ainda que esta não exista.
E tudo poderia ser diferente...
Vou-me, como vim, para o nada
Desfaço-me no teu Universo visível
Desmaterializo-me como homem
Descontruo-me, restando um vazio absoluto
E surgirei em outro lugar, com outras pessoas
Com menos vida, com mais melancolia
Porém, confesso: jamais te esquecerei.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O amanhã não vai chegar...

O amanhã não vai chegar.
Estou com tanta raiva, que nem sequer consigo te olhar.
Não consigo admirar tua beleza.
Quanta falta de compaixão, de empatia, de sensibilidade.
Quanta grosseria. Quanta aridez. Quanta intolerância.
Mulher "Alfa"? Talvez "alfafa" te expresse melhor, pelo menos a julgar por teus "amigos" e "amigas".
Foi uma pena mesmo.
Quanta falta de sofisticação mental.
Quanta mediocridade. Quanto desperdício de dons.
Fique com teus pobres amigos, amores?, colegas, gambás, cães e porcos, que acho que dá tudo no mesmo.
Malhe bastante, porque vai precisar.
A
d
e
u
s.


P.S:
Já massacrou algum pobre coitado hoje? Já fez as contas do dinheiro ou das vantagens que terás a receber?
Já comprou algo novo hoje?
A felicidade, por exemplo?
Estava à venda em algum pai-de-santo, por aí?
Se estivermos ainda por aqui, te vejo daqui a dois anos, depois cinco anos, depois dez anos. E a data será 17 de maio.
E, apesar dos pesares, ainda gosto de ti.
Sem razões, sem limites, sem freios.
Que infelicidade profunda.
Eu deveria te odiar. Seria o amor transformando-se, mas mantendo a essência.
Mas não, não vou rebaixar-me a tanto.
Não faz parte da minha natureza.
Não vou matar saudades, vou apenas verter lágrimas e sofrer, profundamente, dolorosamente, infinitamente e ...
Silenciosamente.
E tudo poderia ter sido tão diferente
Bastaria bom humor e tolerância. Nada mais.
São dons humanos.
Esqueci-me que pedras não têm sentimentos.
Esqueci-me que pedras não vivem, apenas passam o tempo.
Esqueci-me que não sou feito de pedra.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dura como diamante

Como você é dura. Parece um diamante.
Que coisa triste.
Que coisa estúpida mesmo.
Somos feitos para o amor, não para a exatidão, a culpa e a cobrança.
Somos pereciveis, moles, aguados e finitos.
Dói-me ver-te agindo assim.
Bem que você poderia apenas brilhar como um diamante, com todo o seu talento, seu encanto.
Você está parecendo uma certa canditada que disse que é "uma mulher dura no meio de homens meigos".
Os homens erraram e continuam errando? E daí, o que importa são as pessoas concretas, de carne-e-osso e não as figuras externas.
Se você se soltasse, parasse de cobrar a tudo e a todos, inclusive a você (deve ser a pessoa mais cobrada, imagino) você chegaria muito longe, você aproveitaria melhor a vida e ajudaria mais os outros...
As pessoas erram mesmo, são chatas. Mas são fontes de sabedoria, de empatia, de compaixão, também.
E o pecado...ora o pecado, não existe, quando não há prejuízo ao outro.

terça-feira, 31 de março de 2009

Desculpe-me

Você tem todo o direito de fazer o que bem entende, mesmo que magoe quem quer que seja, eu incluído (não sou especial, sou mais um).
Você é um Universo, eu sou outro.
Sigamos nossos caminhos.
Ainda falta dizer que quis muito ser teu amigo, porque te admirei muito, apesar das imperfeições que temos.
Você escolheu a distância. Magoou-me muito.
Tanto tempo depois, não vejo motivo para tal atitude.
Por isso você povoa minha mente.
Não consigo livrar-me de ti.
Preciso te esquecer.
Vou seguir tentando.
Em tempo, você nunca foi, não é e nunca será champagne e caviar.
Não que eu queira dizer que você não tem charme e classe. Você tem muito encanto e classe, mas, infelizmente, você usa isso para humilhar (ou tentar dimuir) os outros.
Eu sei que é uma armadura, mas, como você mesma me disse, não vale o que somos no íntimo e sim o que dizemos e fazemos aos outros.
Eu não concordo. Acho que vale mais um bom coração que falha com os outros que um comportamento politicamente correto e falso.
O que quero dizer, sempre, é que somos falíveis, humanos, e nisso reside nosso verdadeiro encanto.
Você ainda vai me conhecer melhor, ainda vai entender tudo que disse até hoje.
Sou a simplicidade em pessoa, mas isso não quer dizer falta de classe ou de estilo.
Procuro me adequar aos ambientes.

Em tempo...

ADVERTÊNCIA PARA FINS LEGAIS

A obra de criação veiculada neste blog trata-se de obra de ficção.
Qualquer semelhança com pessoas, situações ou fatos reais será mera coincidência.
As pessoas, datas, fatos e sentimentos são ficcionais.
Jamais existiram.
Que pena...

Dejeto descartado...

Sinto-me um dejeto descartado...
Sinto-me aquela pilha, ainda nova, que foi jogada no lixo junto às velhas.
Mas, estranhamente, sinto-me forte, muito forte.
Sinto-me mais vivo do que quem me descartou.
Tenho pena...
Que vida miserável deve levar...
Sem sonhos, sem sentimentos genuínos, sem espaço para voar.
Vivendo na gaiola ... um lindo pássaro.
Gaiola de ritmos, sons, atabaques, batuques, risadas, tiradas, bebidas, sacadas
Gaiola de sombras, inexpressões, impossibilidades...
Oceano de mediocridade, de previsibilidade, de finais de festa
Arrasta bolas de ferro presas aos pés
E o tempo não pára...
Como a vida arrasta para o abismo...
Como é boa a liberdade...
Ah, ia esquecendo: lindo corte de cabelo, lindas mechas longas caindo frente ao rosto,
Linda moldura.
É só.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Depois me sinto mal, mal mesmo

Quando te trato bem, depois me sinto mal.
Você me rejeitou, impediu qualquer contato.
Você nem tentou me entender em minha complexidade.
Você nem tentou perceber como sou diferente de tudo o quanto você já viu.
Você preferiu isolar-me.
Você uniu-se aos comuns.
Você abandonou o diálogo, deixou de tentar ver outros caminhos.
Abandonou-se na estrada.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Se um dia...

Se um dia você acessar meu blog:

Espero que você me compreenda.
Espero que você entenda que jamais quis te desrespeitar, não sei de onde você tirou essa idéia.
Seu círculo de amizades deve ser incrível mesmo. Ou você se contenta com muito pouco...
Ah, a estabilidade...
Eu nunca encontro pessoas como você. Penso que você deve ter de desacelerar muito para conviver com pessoas comuns. Que pena.
Muitas pessoas comuns tentam se passar por especiais. Principalmente aquelas com rótulos.
Nós, pelo contrário, tentamos nos passar por pessoas comuns. Ah, sendo mais preciso: você tenta, eu não tento me passar por nada além do que sou.
É um grande engano e perda de tempo não selecionar corretamente.
Hoje você quase se interessou em conversar, um pouco, comigo. Mas ainda te custa muito.
Não consigo entender.
Você já viu que gosto de desafios. Não fique me desafiando, eu me ligo cada vez mais. Agora sei o porquê.
Eu sei que aquele gênero de música (dark) você não gosta. Tudo bem, é da vida.
Penso que tudo não passa de um grande mal entendido.
Como você é difícil.
Bela sandália. Unhas bem pintadas ...
Você estava tão tranquila hoje. O seu produto natureba deve ser bom mesmo.

terça-feira, 24 de março de 2009

Não deveria ter acontecido...

Há coisas na vida que nunca deveriam ter acontecido. Há pessoas que não merecem nos conhecer, compartilhar momentos e sabedorias.
Não somos infalíveis (ainda bem!!!).
Mas há coisas que deveriam ter acontecido e aconteceram, pois estamos vivos, ainda.
Não devemos nos arrepender de nossas ações, quando movidos pela paixão e pelas boas intenções.
O sofrimento imposto, injustamente, faz parte de vida.
Sigo a sonhar, porque o sonho não é proibido, ainda. Você não tem o poder de acorrentar minha alma, quebrar-me em mil pedaços e ainda ficar sobrevoando o local da queda.
Penso que tenho dignidade, muita, e fiquei mais sábio, a duras penas.
E o coração ainda bate... e é livre...e é bom...
O injusto jamais terá poder sobre o justo!
O duro e empedernido jamais saboreará a doçura do amor.
Você é quem é, siga sofrendo até o fim, mas cuide apenas de seu sofrimento intimo, não semeie tristeza pelo caminho!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Attention Deficit Disorder

Descobri...

Descobri que tenho problemas...
Descobri que preciso parar de sofrer...
Descobri que continuo doente...
Nihillllllllllllllllll
Até quando?

quarta-feira, 18 de março de 2009

Por que tanto ódio?

Meu Deus!
Quanto desprezo!
Encontrei outra explicação: você se sente tão superior à mim que não vê motivo pelo qual deva ter o mínimo de consideração comigo.
Você nem sequer me olhou. Esquivou-se o tempo todo.
Que triste!
Sou, aos seus olhos, um verme asqueroso. Ou um mendigo, ou um leproso, ou alguém miserável e desprezível.
Não entendo.
Estou perdendo a vontade de me dirigir a você.
Você foi muito cruel.
Está me dando raiva.
Você está meio GGG? A sandália estava bonita, unhas pintadas. Você está misteriosa e está cutucando um bicho feroz.
Estou muito down pelo seu desprezo.
Quanta decepção!
Nem falou do show que somente foi porque lhe falei.
Deixa prá lá. Eu não sou humano, aos seus olhos.
Não mereço nada.
Ficarei aqui, no meu canto, em convulsões.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Paciência...

Esfinge:
Nos vamos reencontrar. Daqui a um trilhão de ciclos de renascimento e morte do Universo. É só uma questão de paciência.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Lei da atração universal das Rochas

Rochas atraem rochas na razão direta das massas e inversa do quadrado das distâncias.
Anjos não se atraem, são imponderáveis, indeléveis e, por sorte, interpenetráveis.
O verdadeiro amor é morar dentro da alma do ser amado.
É compreender, de dentro do outro, as distâncias e os medos que a vida, finita e dolorosa, nos traz, mas sentir também a alegria e a paixão ardente do outro.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Como você me deprime...

Você faz questão de tratar a todos melhor do que a mim. E a vontade de me atingir não passa . Não entendo...
Como você me dizia, no ambiente de trabalho jamais alguém foi tão próximo a você, tão confidente, tão amigo e tão afim.
Eu devo ter lhe atingido em algum ponto muito vulnerável (sem o querer, uma vez que sempre só quis o seu bem) em uma situação em que você ficou irreparavelmente magoada.
Se fosse só porque você se encheu do meu modo crítico à vida cotidiana você não estaria tão hostil.
Tudo bem, eu sou crítico mesmo, apesar de individualista na prática, como você. E sei que tanto você quanto eu não gostamos de ficar só na crítica, gostaríamos e vamos fazer mais. Tenho certeza.
Mas sei viver a vida também, como você. Sou ligado, sem culpa, nos prazeres da vida. Sou humano (deixa prá lá aquela coisa de ET).
Gosto de música, assim como você. Gosto de estética e design, assim como você.
Temos muito em comum.
Não posso fazer você ver o mundo com meus olhos. Se visse deixaria de lado essas idéias de horóscopo, cabala, espiritismo e determinismo ("makhtub").
Não, somos nós que fazemos nossa história, nosso futuro, ainda que o meio em que nascemos e vivemos seja muito determinante para nossa caminhada.
Mas, deixa prá lá...
Como última possibilidade vejo que você simplesmente pode ter querido se afastar para não se aproximar ainda mais. Certa vez você me disse que quando a situação ficava perigosa muitas vezes você simplesmente abandonava o barco para evitar intimidades e tudo o mais (em outras palavras, medo das complicações da vida e do amor)...
Não sou perfeito, longe disso, mas sei respeitar limites.
Com você o problema foi a reviravolta repentina, sem aviso.
Não, no meu mundo amigos são amigos e para sempre, com todas as chatices, defeitos e qualidades. Não tem essa de abandonar os feridos (na Guerra...)
Eu morro de curiosidade e espero encontrar, de algum modo, as respostas.
Saudades, mágoa de você, estas outras coisas eu já aprendi a conviver. Mas minha tristeza é profunda e irreparável também.
A decepção com alguém que sempre tratei com sinceridade e abertura de mente foi definitiva. Jamais serei o mesmo (você já deve ter percebido isso).
Perdi meu brilho externo. Sobrou só o cinza (ou só sobraram cinzas?).
Arrasto-me por entre as sombras. Sou apenas sombra.
E a situação ainda fica pior naquele ambiente patético em que convivemos (você não fazia parte daquilo, mas agora se fundiu à parede...)
Será que sobrou algo dentro de você? Você ainda é humana? Ainda tem coração? Já teve, um dia?
Você, mais que ser mestre em escolher suas roupas, sapatos (que beleza!!!!), etc, é, infelizmente, mestre em frieza, em capacidade de ser egoísta e centrada em si mesmo, em não ter consideração com os outros, com quem é bom.
Só ombros largos não resolvem, é como comprar um carro reluzente, uma Ferrari. Após a compra, ao conversar com o travesseiro, o dono não vai conseguir se enganar muito tempo...continuará o mesmo, tão frágil como antes.
Só o verdadeiro amor liberta e nos leva para as estrelas.
E o amor tem de ser demonstrado, tem de estar onipresente.

sexta-feira, 6 de março de 2009

quinta-feira, 5 de março de 2009

Quanto trabalho!!!!!

Como você tem se esforçado! Todos são melhores do que eu. Todos merecem sua atenção, seu carinho (para consumo externo). Todos menos um. Como você preocupa-se em me afogar no poço profundo! Não era mais fácil me dar um abraço apertado? E trocar energia? E sentir-se leve? Mas, para você, uma música do Paralamas, muito apropriada:
Ela disse adeus.

De novo, poesia

Ah, se a vida fosse boa...
Os amigos seriam amigos
Os amores seriam amores
As manhãs revelariam as flores e seus delicados aromas
E as flores convidariam os pássaros
E os pássaros cantariam
E a chuva cairia
E o Sol aqueceria
E a morte seria bem-vinda
E os anjos circulariam por entre os carros
E a beleza traria só alegria
E as mãos se entrelaçariam
E os homens não se matariam
E a vida valeria a pena ser vivida...
Mas, se a vida fosse triste...
Ainda assim a tristeza seria alegria
E valeria mais um dia...
Mas assim não foi
Morri de repente, cai fulminado
E continuei a viver, já estando deveras morto...
Cinzas, tons de cinzas, tarefas inacabadas...
Coração partido e despedaçado.
Esperança de enforcado.

Madrugada de 05 de março de 2009. Tempo de Lua Crescente, do cometa Lulin e o coração, por si só, bate...

Incompreensão

Eu fico triste por você. Por suas certezas (para consumo externo), por sua vida de sensações, de cores, de formas, de design.
Eu preferiria que você fosse humana, de carne-e-osso, com fraquezas e sem certezas. Eu arrisco a dizer que você é, só que esconde isso de tudo e de todos, até de si mesma.
Apesar de tudo que escrevi, vou desaparecer.
E vai sobrar a incompreensão. E as verdades que não foram ditas ou sentidas.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Insignificante

É isso que sou, a seus olhos.
Hoje você estava leve.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Deixando correr...

Joguei a toalha. Vou parar de mentir para mim mesmo. Não vou parar, jamais.
Você estava linda demais hoje. Há algo de diferente (eu sei o que é!!!).
Cabelo perfeito ... tudo perfeito e no lugar.
E conversamos de tudo, acima de tudo, mais que tudo...
A palavra chave, neste momento, é "compartilhar".
Eu só queria poder compartilhar idéias com você. Você é especial. Disso não tenho mais dúvida.
Pode até me transformar num verme, num nada, me ignorar.
Eu não ligo. Eu só queria ser invisível, de verdade.
Mas não acho que tudo se resuma num vício como fumar.
As coisas mornas são confortáveis, diferentemente dos vícios. E há pessoas envolvidas, há cumplicidades, há esperanças, há respeito, há história.
Não é só fechar a porta e ir embora.
Você gosta de me torturar. Você sabe o que deve ser feito (e é o que você faz).
Realmente somos incoerentes. Mas a vida é incoerente.
É da nossa natureza.
Sinto que você preza mais o ... que a mim. Não consigo entender.
É "pedigree"? Se for por aí eu tenho muito mais (apesar de você não acreditar).
Para mim "pedigree" não é importante. Tenho tentado jogar fora todos os meus preconceitos. Estou numa fase em que estou tendo sucesso nisso.
Importante é a densidade da alma. É o amor e a capacidade de sentir o mundo...
Quanto medo de encontrar o outro, nem que seja para um café apenas...
É incurável.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Túmulos Silenciosos e sinceros

Esfriou. Como um túmulo, caiado e inerte.
Sandália criativa, meio cansada, simpática (que original).
Tem minha simpatia.
Como tudo empobreceu!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mesmice chacoalhante

Ontem você estava muito estranha. Parece que meio aérea. Há algo errado (aqui não posso entrar em detalhes).
Sei que continuo incomodando muito. Sinto muito. Gostaria que não fosse assim e não foi minha decisão que fez tudo ficar como está.
Você sugeriu que eu fosse embora. Seria melhor...
Mas para quem? Para você, é claro (será?).
Se fosse bom para mim eu iria. Mas lá não é um bom lugar. Não dá para sair só por sua causa.
Perto de você sinto-me um nada. Pior, sinto que você, por mágica, transformou-me em algo horrível. Canalha, cafajeste.
Algo que nunca fui e nunca serei.
No ambiente em que convivemos não mais me reconheço.
Acho que você teme, na verdade, é você mesmo. Sou uma sombra interior, algo que anuncia que há algo mais além do horizonte, da acomodação, da mesmice chacoalhante.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Atenção arrancada

Oi,

Atenção arrancada! Sorriso forçado...
Não, não foi para isso que ficamos amigos.
Seguimos caminhos muito diferentes. Que pena.
Quanto ao BigEgo, talvez eu tenha exagerado (como sempre, não tenho certeza). Ele tem muitas qualidades,é boa pessoa.
Desejo a você e a ele tudo de bom, de coração.
Adeus, mais uma vez.
Meu sonho acabou tarde (desculpem-me os Madredeus).
Saindo de cena...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Incomoda?

Parece que incomoda.
Por quê?
Hoje não gostei de ...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Minha essência

Sabe, bateu aquela vontade de falar quem sou e o que acho disso tudo.
De fato, quando você falou que idealizamos muito o outro, acho que queria me alertar sobre quem você de fato era, em que armadilha vivia, em que túnel escuro esgueirava-se à procura de luz.
Era como uma placa: "Perigo à Frente". Ou, talvez você goste mais: "NO TRESPASS!"
Eu, por minha vez, pensava que você era daquelas poucas pessoas em quem poderia confiar, que estava, pouco a pouco, tornando-se minha amiga.
Como sempre disse, sou muito seletivo. Tenho pouquissimos amigos, não por falta de oportunidade ou por timidez. Sou até extrovertido. É por afinidade mesmo.
Tudo que lhe falei não implicava em nenhum tipo de restrição à sua liberdade individual, de compromisso.
Era só a expressão do outro. Só isso. Era só exercício de tolerância aos outros.
Você tem muitas qualidades, uma delas é ser discreta e até procurar entender o outro, mas sempre com limites desconhecidos.
Pena, como cansei de dizer, que você não tenha confiado em mim. Tenha me comparado a outros, me julgado, condenado e atirado meus restos na vala comum.
Não é só comigo. Acho que você tem muito medo do mundo, das pessoas. Já devem ter te machucado muito (desculpe-me a mudança na pessoa do discurso, é para ficar mais próximo) e você passou a usar armaduras reluzentes como defesa.
Mas, afinal, ser minha amiga realmente iria te custar muito. Iria te custar reflexões e certamente depressão, tristeza. Talvez custasse teu modo de vida.
Mas compartilhar o coração, sentimentos, é uma recompensa muito boa. Dá leveza, dá força e ajuda a viver...
Até um dia, minha amiga. Talvez, nunca mais...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Esfinge ofegante II

Sua rotina parece que vai desmontá-la toda. Muito dura!
Deve estar dormindo pouco, cheia de prazos. Eu entendo.
Ontem nossa conversa foi muito boa (como me contento com pouco!).
Mas acho estranho você gostar tanto do .... Parece que você gosta das coisas que
eu gosto!
Que estranho. Você está muito Esfinge!
Eu, por minha vez, estou cada vez mais prático e com medo de sofrer decepções.
Como sempre, suas roupas estavam muito bem escolhidas.
Saudades da minha antiga amiga.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A tristeza veio para ficar.

Agora, enfim, entendi a tristeza.
Veio para ficar...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Que sofrimento! Que colar lindo!

Já se passaram mais de doze meses. Você continua me tratando muito mal.
Realmente não consigo entender.
Você acredita muito no BigEgo? Você acha ele sincero?
E você passou, de uma hora para outra, a não acreditar nada em mim. Eu passei a ser o incapaz, o mau, o perigoso, o chato, talvez até mentiroso e enganador.
Que pena que você não me entendeu. Eu não sou nada disso.
Sempre achei que você fosse minha amiga. E amigos não abandonam os amigos. Principalmente amigos especiais.
Meu defeito maior: fui sempre sincero e falo o que sinto.
Ah, eu sou meio ...? É, sou mesmo, mas sei respeitar o sentimento dos outros. Acho que é apenas um dos lados da sinceridade.
Sou um cara do bem. Nem chato sou. Eu extrapolei porque estava confuso (você já sabe tudo o mais). E sou até espirituoso e bem humorado, é só uma questão de ter confiança para me soltar. Nunca aconteceu entre nós, infelizmente.
Você acha que eu aguento o ...? Não, já está passando dos limites. É uma pessoa muito mal resolvida (esse sim é chato e diria até perigoso).
Não adianta, eu não consigo deixar de gostar de você. Eu só vejo qualidades em você (menos um defeito: você é muito dura com quem você julga ter errado com você).
Você é implacável demais. Já agiram assim com você? Se não, espero que um dia ajam, para você entender e sentir na pele como é injusta.
Eu sou um cara bom, de dentro de mim só podem sair bons sentimentos.
Eu sou um cara desiludido com o mundo. E fiquei ainda mais desiludido.
Nesse seu comportamente de se afastar de mim você pareceu muito comum, muito convencional. Eu errei redondamente a seu respeito?
Duvido.
Isso que você vem demonstrando é falso. Acho que é só aparência. No fundo eu acho que você não pensa ou sente assim. Eu poucas vezes errei com alguém. Com meus amigos, jamais. Se errei (há essa possibilidade, reconheço), seria a primeira vez.
O mundo é palco de uma luta cruel. A vida é uma verdadeira guerra. Eu não gosto disso.
Eu não gosto de prejudicar ninguém. Eu não tolero essa competição insana.
Eu sou um cara muito bem resolvido. Só posso dizer isso.
Mas ando meio desequilibrado por conta dos acontecimentos. Será que eu mereço isso tudo?
Estou mais melancólico do que nunca, apesar de, para você, não ter acontecido nada. Você não preza muito essa coisa de amizade, só pode ser. Ou não dá o mínimo para o outro, sei lá, não tenho certeza.
É muito estrago!
E o tempo não apaga, é uma caracteristica minha.
E vou passar por mais uma metamorfose exterior. Acho que está na hora.
Preciso pôr meus exércitos no Teatro de Operações.
As pessoas pedem... o que posso fazer?
Mas não consigo entender meu coração. Ele é um traidor.
E o seu colar com pingente estava lindo. Como sempre digo: você é uma artista na hora de se vestir. Dói a vista.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Rachmaninov´s Rhapsody, 18th variation on a Paganini´s theme

Voltei à ativa. Pensei nesse tempo todo até mesmo em deletar o Blog. Mas, sabe, eu gosto dele. Apesar de focado em apenas uma pessoa, ele é universal. Ele representa o sentimento dos injustiçados, dos incompreendidos, dos homens que não fazem rir à toa. E eu adoro música de qualidade, que provoca bons sentimentos, que convida à reflexão sobre nossa pobre existência. Hoje ouvi uma execução de Vengerov desta obra de Rachmaninov sobre um tema de Paganini. É muita beleza. Consegui um pequeno trecho no Youtube. Aí vai. É emoção. É disso que é feita a vida e não de rochas intransponíveis e inatingíveis.

É incurável

Hoje te vi. Linda, como sempre. Mudou o cabelo. Altiva, como sempre. Toca-me, profundamente, não importa o que tenha escrito todos esses meses.
Mentiras. Derreti-me, como gelo, em poucos segundos. E olha que planejei ignorar-te, por longas semanas. Ilusão tola. Só há um sentimento em que você me atira...
Mas, definitivamente, percebo que minha doença é incurável. Vou conviver com ela e com o sofrimento que me causa. Você é inatingivel, desde aqui embaixo onde vivo, ou melhor, onde me arrasto e fujo de mim mesmo.
Volto-me ao violino. É o que me resta...
E minha vida, apesar disso, está ótima. Para ficar perfeita só bastaria sua atenção e sua amizade, apenas.